Mário Quintana um dia disse: O passado não reconhece o seu lugar, está sempre presente.

Eu nem sabia quem era Mário Quintana, quando pela primeira vez anotei essa frase em algum caderno que logo deixaria de ser meu.

E até hoje meu maior problema é esse: não consigo manter o passado no lugar dele. Eu sofro demais pelas coisas que não disse, pelas atitudes que não tomei. E pensando nos lugares que eu deveria estar, mas estava em casa esperando o tempo passar!

Tem horas que dá aquele estalo: bola pra frente, quem vive de passado é museu. E me dá ânimo para seguir, fazer novas histórias, mas logo volto ao meu ponto de partida.

Aí me pergunto, se meu problema é realmente as questões mal resolvidas, não seria mais fácil ir lá resolvê-las e então tchau e benção pra tudo? Mas a resposta é outra pergunta: para que cutucar uma ferida que já cicatrizou?

Cicatrizou… deixou a marca até hoje, mas cicatrizou, afinal, se permanece uma convivência, é sinal que houve o perdão. E eu tenho dúvidas sobre o perdão…

E sobre isso Mário Quintana me disse:

Perdoas... és cristão... bem o compreendo...
E é mais cômodo, em suma.
Não desculpes, porém, coisa nenhuma,
Que eles bem sabem o que estão fazendo...

Meu passado, meu problema!

*Título com uma dose certa de ironia, Mário Quintana bem sabe!

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