As pessoas costumam dizer que é coisa de leonina, mas como não acredito em horóscopo, prefiro acreditar que é minha personalidade transviada que faz eu necessitar de atenção.

Isso é péssimo, vocês não tem ideia como isso machuca. Eu me sinto sozinha, morro de medo que as pessoas vão me esquecer, que todo mundo é mais legal que eu e embora eu já tenha melhorado muito, não é nem 10% do que deveria.

Continuo sofrendo demais com isso e minha autoestima já tá enterrada há tempos. Mas também já faz alguns dias que decidi que as coisas vão mudar. Já contei a vocês sobre a minha depressão de sexta-feira, incomum para todos os jovens e trabalhadores do mundo, mas é essa solidão de saber que o mundo todo tá se divertindo enquanto to enjaulada porque não tenho como sair.

Mas minha CNH tá vindo aí (tenho fé).

E como boa materialista já fiz algumas metas, não pra 2012, mas pra vida.
-> vou por silicone nos peitos! Eu era contra, achava que as pessoas deveriam se aceitar como são, mas já tô há tanto tempo brigando comigo mesma, que acho que uma levantadinha na vida não vai me fazer mal, afinal, já que me comprometi também a emagrecer bastante, e em vez de perder a pança eu perdi os peitos que nunca tive e a bunda que, vá lá, não é muito saliente.
-> morar longe. Eu não tenho medo disso, até porque faz muito tempo que tenho essa vontade, mas de certa forma me acomodei aqui esperando por alguma coisa. Tá, eu confesso que minhas cadelas são a maior corrente com cadeado que tenho porque ninguém faz ideia da alegria que elas me trazem diariamente, eu preciso dessas bolas de pelos, orelhudas e sem-noção por perto.
-> filho. Há uns 6 ou 7 anos atrás eu dizia que iria adotar uma criança quando eu tivesse condições de criá-las. Tornei isso público porque enviei um e-mail para uma rádio falando sobre essa minha vontade (a pauta do programa era: filhos). Mas quando cheguei numa certa fase, decidi e coloquei um ponto final que eu não deveria ser louca de querer criar uma criança se mal consigo cuidar de mim, isso só faria um filho sofrer e eu jamais me perdoaria por isso. Hoje tenho pensado diferente, não sei se por ter amadurecido, mas também por sentir um vazio muito grande que não vai ser com comida que vou preencher. Me falta a sensação! Sei que seria uma irresponsabilidade e um egoísmo muito grande gerar um filho por esse motivo, mas vejo tantas mães por ai que eu acho que não vou fazer pior. Eu sei amar, me doar, perdoar e apesar de gostar muito de ser o tal do centro do universo, sei também o que é não ser prioridade para as pessoas. Hoje eu acho que posso fazer uma pessoa feliz sendo mãe dele, mesmo errando e sofrendo por isso. E quando eu tiver condições de SER mãe, serei.
-> carro. Acho que de todos, esse ainda é o que mais me surpreende. Eu tô realmente em fase de ter logo minha carteira de motorista, depois de 6 anos tendo deixado isso pra lá, querendo não demonstrar que me fazia falta, me virando em duas quando preciso fosse, vencendo labirintite, cansaço mental, mal-humor e vida de brasileiro. Ter habilitação vai me ajudar bastante, mas nunca vou me sentir bem pedindo carro emprestado. Quando eu tiver o emprego certo, estabilidade, quero viajar bastante, com música a todo volume e fazendo meu próprio horário. Não sei se gosto ou não de dirigir, mas é um mal necessário, tanto quanto o carro que tão logo pretendo ter. (E que eu não tenha que decidir entre ele e o silicone).
-> escrever um livro. Na lista aí não tá 'plantar uma árvore' porque já fiz várias vezes na vida. Escrever um livro já é um dos mais próximos destas vontades porque já comecei a fazer. Tá na página 2 ainda, mas comecei. Já mudei 10x a ideia inicial do texto, mas num momento vai decolar. Tenho usado o que aprendi nos cursos que fiz em 2011 sobre a ideia do texto, por isso tantas mudanças, mas não quero mais que as pessoas me façam eu me achar um fracasso. Sei das minhas limitações, mas eu somente vou as impor;
-> girar o mundo. Para quem quis a vida toda que o mundo girasse ao seu redor, posso dizer que também me surpreendo com isso porque também sei de muita gente que acha que não tenho capacidade de ir até a esquina sozinha, e se um dia lesse esse texto, aí sim que teria certeza. Mas eu tenho vontade de conhecer alguns países. Bem verdade que não são muitos, mas até eu morrer, pretendo falar fluentemente inglês, espanhol e italiano. Francês quem sabe, mas as 3 primeiras, certamente porque já tenho base delas :D

Cansei, sabe? Não é o fato de não ser tratada como centro do universo que me deixa chateada, mas sim ser tratada como uma qualquer incapaz de fazer escolhas sensatas. Sério, eu cansei de ser tratada como burra ou idiota. Seríssimo isso!

Obrigada, Renato Russo!

Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena
Acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos nunca vão dar certo
Ou que você nunca vai ser alguém
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança! 

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Nós, os malucos, temos um lema Tudo na vida é um problema Mas nunca tente nos acalmar Pois um maluco pode surtar Os nossos planos são absurdos Tipo gritar no ouvido dos surdos Mas todo mundo que é genial Nunca é descrito como normal

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