Tenho primeiramente a dizer que enjoei desse negócio de blog, mas vou ME fazer o favor de não excluí-lo pela necessidade que tenho de me expor.

Seja como for, não é esse o assunto do texto.

2011 foi, de longe, o pior ano da minha vida se comparado a todos que já vivi. Foi interminável, coisas boas aconteceram, bem verdade, e coisas bem piores já aconteceram em outros anos, mas 2011 foi top of mind dos ruins.

E eu não passei a virada de ano pensando que a partir de agora vai ser tudo diferente e não é meu pessimismo nato que resolveu pensar assim, mas eu me dei conta que sou apenas mais uma na multidão, entendem?

Podemos nos importar com o que as pessoas pensam, mas talvez elas não se empolguem com o fato de querermos a opinião delas. O contrário pode também acontecer, a gente pode não se empolgar, mas talvez as pessoas não sejam receptivas em ouvir nossas explicações. E se existir um momento em que elas terão que te chutar, elas farão isso sem dó nem piedade, mesmo que tu tenha pensado nisso tantas vezes e não o fez.

As atitudes não têm somente consequencias imediatas, aliás, estas são as que menos importam. A gente pode acabar passando boa parte da vida colhendo por aquela semente mal plantada que resolveu virar praga.

E exigem que a gente cresça, mas somos uma pessoa só, única e ninguém poderá pensar pela gente, afinal, quem vai sorrir ou chorar?

Acho engraçado a quantidade de casais que com dois meses de namoro já estão comprando eletrodomésticos e pensando em finalmente viver a vida juntos. Não julgo, jamais faria isso, mas pra mim é uma realidade tão distante.

Tenho 2 anos de namoro, amo meu namorado, mas acho que dá certo porque temos nossa individualidade. Óbvio que não tem como continuar pensando como solteiro, principalmente quando envolve os amigos, a gente acaba tendo que pensar por dois, mas aí é questão de respeito e não de invadir a vida do outro.

E vai sim chegar o momento de pensar seriamente em dividir os utensílios domésticos, ter uma casa ou um lar em comum, mas ainda assim acredito na nossa individualidade. Eu com a minha biblioteca, ele com o cinema. Acho que jamais projetaríamos algo se não fosse com a opinião dos dois.

Eu nasci e cresci assim, tendo um milhão de gente em volta e julguei que jamais conseguiria ir em frente sem isso, sem o povo, sem conversas, só eu e eu. E nessa realidade que me encontro, sei que cada dia que passa está mais perto de eu ser alguém para mim e não para os outros. Talvez tenha sido este o meu erro... talvez não.

Não consigo pensar no meu 2012 assim, só, estando longe, mas preciso compreender as benfeitorias de uma coisa chamada liberdade!

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