O que eu realmente penso ou acho de uma pessoa que pouco convivo é o que menos importa . Pra mim é interessante viver um bom momento, ter algo para lembrar no futuro. Se transmitiu um tantinho de alegria que fosse, a mim já é alguém que vale a pena!
O que importa é o que verdadeiramente somos e eu, entre tantos defeitos e virtudes, sou humana, é isso que me dá capacidade de errar!


A vida dentro dessa tela do computador é boa. Aliás, uma delícia só. Eu fico aqui e me divirto porque conheci pessoas incomparáveis neste meio.

Só que chega um momento que a gente tem que enfrentar a realidade e ela normalmente não é tão florida assim.

Mas posso dizer a verdade? É gostosa sim. Sei que eu a saboreio pouco, mas posso afirmar que não é por falta de vontade e, sim, oportunidade.

Todo mundo chega num ponto que olha pro lado e vê seus amigos tomando outros rumos e você também está fazendo o mesmo. Se eu pudesse, saíria mais, seria mais independente. Quando o tédio tomasse conta, quem dera eu poder sair e ver pessoas, vitrines, tomar uma cerveja gelada.

Só que essa não é a realidade de um Entreijuiense, sem amigos morando perto e sem carro ou carteira para dirigir.

Então eu fico aqui na frente do computador tentando encontrar alguém pra conversar, olhar algumas coisas engraçadas para espairecer e simplesmente evitar pensar no trabalho ou estudo.

E esse sempre foi meu maior motivo de odiar sextas-feira: ter que ficar na frente do computador enquanto o mundo inteiro está acontecendo.

Tenho também um msn “lado B”, que só tenho para contatos profissionais, + minha mãe, meu namorado e a Ana, que são as únicas pessoas que sempre vou ter tempo, além do meu tempo para mim. Ultimamente tenho tanta coisa para fazer que só uso o msn lado B mesmo, aí eu leio, pesquiso ( é o que mais tenho feito no último ano: pesquisa), e tuíto, porque eu tenho uma necessidade de manifestar ideias.

Aliás, descobri que gosto das minhas ideias, e pelo fato de muitas vezes só eu apreciá-las, acabava achando que eram ruins. Como eu era influenciável.

Ah sim, mas eu mudei e tenho mudado constantemente. Eu tenho gostado um pouco mais de mim, sabe? Uma certa fome por viver, vontade de alegria e vontade de realizar sonhos!

Teoria linda, né? Eu bem poderia escrever um livro e autoajuda, mas não. Raul Seixas uma vez me disse e agora faço uso daquela frase: eu tenho uma porção de coisas grandes para conquistar e eu não poso ficar aí parado!


Quem me conhece sabe que minha família toda tem um certo dom para a cozinha, tanto para doces quanto comida mesmo, e também descobriu que dom não é hereditário.

Não é o fato de eu não gostar de cozinhar, eu só não tenho habilidade pra cortar as coisas, não sei o que significa realmente ‘refogar', não sei diferenciar queijo derretido de queijo queimado, e por aí vai.

Acontece que agora estou de dieta, pela razão que todo mundo que me conhece também sabe, então estou preparando meus próprios alimentos.

Hoje, na janta, a pedida era um filé de peixe, e fui fazer exatamente como dizia na receita:

- coloque sal

- coloque no microondas

Difícil, né?

Tenho pra dizer pra vocês que quando o microondas apitou eu senti um cheiro estranho, mas quando abri a portinhola sim que veio a surpresa: não existia mais peixe!!!!!!!!!!!!!!!

Sim, gente! Não sei exatamente o que aconteceu, mas só ficou o amarelo (e um pouco preto) no prato, e o prato virou uma bolha seca, que se eu tirasse a casquinha não dava pra distinguir exatamente se era peixe ou prato.

Para ajudar, minha mãe que estava mal do estômago sabem onde foi parar, né?

Pois é, corri com  o prato, joguei no lixo, limpei microondas, joguei bom ar pela cozinha, acendi incenso… e fui comprar atum!

Pronto, agora podem sentir vergonha alheia!


"Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções."

"Ando tenso, inseguríssimo e muito só."

“Um amigo me chamou pra cuidar da dor dele, guardei a minha no bolso. E fui.

“E me dá uma saudade irracional de você. Assim, do nada.”

"Jogue pro alto, se voltar é seu."

"Venha quando quiser, ligue, chame, escreva. Tem espaço na casa e no coração, só não se perca de mim."

“Tô me afastando de tudo que me atrasa, me engana, me segura e me retém. Tô me aproximando de tudo que me faz completo, me faz feliz e que me quer bem. Tô aproveitando tudo de bom que essa nossa vida tem. Tô me dedicando de verdade pra agradar um outro alguém. Tô trazendo pra perto de mim quem eu gosto e quem gosta de mim também. Ultimamente eu só tô querendo ver o ‘bom’ que todo mundo tem. Relaxa, respira, se irritar é bom pra quem? Supera, suporta, entenda: isento de problemas eu não conheço ninguém. Queira viver, viver melhor, viver sorrindo e até os cem. Tô feliz, to despreocupado, com a vida eu to de bem.”

“Eu te amo. Mesmo negando. Mesmo deixando você ir. Mesmo não te pedindo pra ficar. Mesmo não olhando mais nos teus olhos. Mesmo não ouvindo a tua voz. Mesmo não fazendo mais parte dos teus dias. Mesmo estando longe, eu te amo. E amo mesmo. Mesmo não sabendo amar.”


Há um ano atrás eu ainda sonhava em ser escritora. Queria viver disso, mas quando eu descobri que não tenho talento para tal coisa, preferi usar da escrita para meus desabafos, para ser minha válvula de escape para me livrar do tédio. Não desisti de escrever, não me senti mal, pelo contrário, só não coloquei mais a escrita como um objetivo.

E eu descobri que não tinha talento simplesmente porque as pessoas ignoram o que eu escrevo, por ser intimista demais, talvez.

Comecei a usar o Facebook para esses desabafos, às vezes olhar para meus blogs faz com que eu me sinta só. No facebook, eu não assino meus próprios textos, porque afinal, foi eu quem os escreveu e tá ali no MEU MURAL.

Sabe o que me foi estranho? É que vi algumas pessoas copiando estes textos (não que fossem maravilhosos) e postando nos seus murais, como se fosse um desabafo delas, como se não importasse quem tivesse escrito desde que as pessoas pudessem entender o que elas sentiam.

Eu achei estranho ver textos meus circulando assim, sendo ‘curtido’ e ainda ganhando comentários que não eram para mim. Mas ok, é o mundo virtual e eu também, por vezes, me uso de frases de alguns escritores (porém, fases famosas que mesmo que eu não identifique por não saber de quem é, as pessoas sabem que não são minhas as frases).

Mas mais uma vez essa solidão me tomou conta, por isso voltarei pra cá, onde embora eu fique no anonimato, ainda assim eu posso ter um universo paralelo.


Hipocrisias e modéstias a parte, sou uma pessoa desprovida de inveja. Independentemente da cor desta inveja, se é branca, marrom ou verde, não a sinto.

Consigo ficar feliz se um amigo, ou não, conseguir alguma coisa que eu queria muito. Para mim é apenas um sinal do que o que quero é perfeitamente plausível e possível.

Inveja para que? Apenas tardei o tempo. Claro para uma pessoa ansiosa, impaciente, isso é péssimo, mas não consigo não ficar feliz pelo êxito alheio.

Mas isso não significa que não preciso de ajuda, pelo contrário, às vezes tudo o que preciso é de uma mão amiga, de um abraço ou de um “vá em frente”.

E tenho precisado bastante disso. Ninguém imagina o quanto


hahahahahahaha… eu sempre penso isso! Peguei lá do leninja!

rage-comics-unexplained-rage


Eu precisava desabafar. Os últimos dias têm sido bastante difíceis para mim. E nessa noite surgiu na cabeça uma música que ouvia quando eu era criança, bem criança.

What’s up - 4 non blondes (azar, eu gosto).

Na época eu não sabia inglês, ou sabia menos que hoje, mas eu gostava da melodia, da forma como era cantada, simplesmente gostava da música.

Quando já na adolescência procurei pela tradução percebi que a música tinha absolutamente nada de parecido comigo, eu não me idenficava em nada, nada, nada.

Mas continuei gostando.

Hoje, às vésperas do meu aniversário de 24 anos, ouvi novamente a música, desta vez conseguindo entender tudo o que ela diz, e hoje ela parece que foi feita para mim. Ela fala exatamente de como tenho me sentido nessas últimas semanas, descreve com precisão tudo aquilo que eu gostaria de gritar para o mundo.

Então taí a tradução, o que dispensa meus textos neste blog por mais um tempo.

Vinte e cinco anos e minha vida está imóvel

Estou tentando subir aquela grande montanha de esperança

Por um destino

Eu percebi rapidamente quando soube

Que o mundo nunca foi essa fraternidade de homens

Seja lá o que isso signifique

E então eu choro algumas vezes quando estou deitada na cama

Apenas para excluir tudo o que está em minha cabeça

E eu, eu estou me sentindo um pouco esquisita

E então eu acordo pela manhã e saio lá para fora

E eu tomo um fôlego profundo

e fico realmente bem

E grito a plenos pulmões

O que está acontecendo?

E eu canto hey-yeah-yea-eah, eah hey yea yea

Eu disse hey! O que está acontecendo?

E eu canto hey-yeah-yea-eah, eah hey yea yea

Eu disse hey! O que está acontecendo?

E eu tento, oh meu Deus como eu tento

Eu tento o tempo todo

Nesta instituição

E eu rezo, oh meu Deus como eu rezo

Eu rezo a cada dia comum

Por uma revolução


Filosoficamente falando, viver não é apenas ter as funções motoras do nosso corpo em plenas condições, mas sim aproveitar cada instante de vida, procurando fazer o bem e desfrutar das boas coisas que nos acontecem.

Vida é um direito constitucionalmente protegido, o primeiro deles, e tem gente que nessa sede de viver não se dá conta que está vendendo sua vida por preços tão insignificante.

Mas tenho mais pena dos que ficam. Todos aqueles que se lamentam e se perguntam onde erraram, aqueles que irão carregar para o resto das suas vidas alguma dor incurável no coração e tantas faltas de respostas.

Tantos perguntam o porquê da morte, mas raros perguntam o porquê nasceram. Nascer é um aprendizado, é um aceitar da condição de agora ser humano e evitar tantos erros.

Doar a vida para deixar lições para nós aqui, é um ato de coragem.

Aí vejo tanta gente sofrendo enquanto estou aqui, com toda a sorte do mundo, com toda a felicidade ao meu redor. Desculpem os ateus, mas eu tenho o dever de acreditar em uma força superior às nossas vidas, ao que provável, chamem de Deus.

Vida, para mim, nunca vai ser uma condição e sim, um presente. E por favor, não se atreva dizer o contrário, por respeito àqueles que já não respiram mais.

Vem cá

Isso são horas?

estoy aqui

Losers

É isso

Nós, os malucos, temos um lema Tudo na vida é um problema Mas nunca tente nos acalmar Pois um maluco pode surtar Os nossos planos são absurdos Tipo gritar no ouvido dos surdos Mas todo mundo que é genial Nunca é descrito como normal

Quanto a mim

faça-me sorrir