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 Vocês conseguem acreditar que eu me enganei?

É, eu sinto vergonha de ter pensado isso.

Por que eu achava? Ora, eu sou pessoa que faz amigos com facilidade, que preza por uma cerveja e um rock n’ roll.

Prefiro um churrasco do que frescuras, prefiro companhia do que sair para dançar. Ando de chinelo e vestidinho, e prefere um jeans desbotado ou rasgado e que combine com um tênis do que um sapato alto.

Não tenho vergonha de pedir informações, de falar com um desconhecido, ou de dar risada das próprias celulites.

Aliás, rir… nada como uma boa gargalhada mesmo que seja sozinha, e eu sou dessas que ri muito quando está sozinha.

É, mas vocês sabem que me enganei. A sociedade exige da gente. Não basta só ser inteligente ou ter um tirocínio, precisa também ser descolado, malandro.

Mesmo que a futilidade seja quase imperceptível, todo mundo prefere gostar do que vê, e tem coisas que só a Arezzo ou Vitor Hugo fazem pelas pessoas.

E não adianta ter facilidade para fazer amigos, se estes amigos tem um estilo de vida totalmente diferente do teu, moram longe ou tomam rumos diferentes, no fim o resultado é o mesmo: solidão.

Ter maturidade para a idade, mas é sensível a ponto do choro atrapalhar qualquer tentativa de argumentação. E ser debochada e irreverente não esconde inseguranças.

Mas eu aprendi que não sou perfeita só porque as pessoas preferem que eu não seja. Pois cada ser que passa em minha vida exige um pouco mais de mim. Nunca vai estar bom para eles, nunca está bom para ninguém, que ainda ordena para que eu tenha paciência, que eu devo entender que as pessoas erram.

E além disso tudo, dizem por aí que o meu dever é perdoar.

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