o banquinho da bicicleta. Esse vasto mundo aí tão sem graça permitiu que o homem criasse a televisão, e consequentemente, personagens.

Só o Chico Anysio criou 209, mas de todos (deixando aqui o registro que meu preferido era o Alberto Roberto) personagens televisivos, os que fazem mais sucesso são os de fimes e séries americanos.

Por exemplo, eu adoro o House, a sagacidade dele faz com que eu o adore, mas eu não queria ser o House. 1º, eu não sirvo para ser médica. E isso seria o big ben dos motivos.

Se fosse por advogada, eu poderia querer ser a Alicia Florrick, do The good wife, mas convenhamos, eu mal consigo dar a volta numa roda gigante, vou querer dar a volta por cima da vida?

Se eu fizer uma fria análise do que estou dizendo, pode ser que eu seja uma figurante na minha própria vida. Eu poderia querer ser até o Seinfield, mas meu dom da comédia termina no clássico “aí tinha 2 tomatinhos atravessando a rua”, o que me tornaria uma piadista nata como o Chandler, do Friends, mas eu não tenho saco pra aguentar uma Mônica na minha vida, tenho pânico de metódicos.

Têm muitas personagens que me vejo nelas, mas nenhuma tanto quanto o Mike Wasowski, do Monstros S/A. Se tem uma personagem no mundo que eu poderia dizer que foi inspirada em mim, foi ele, mas convenhamos, ser um monstrinho não é lá motivos de tanto orgulho.

Eu nunca gostei de super-heróis porque sei que eles sempre vencem, não gosto de história que já sei o final, simplesmente não me prente. Teve uma época que eu gostava de Power Rangers, isso lá por meados de 1997, e dos  VR Troopers, porque eu queria ser um deles.

O Máscara também poderia ser eu, mas rodopiar daquela forma com a minha labirintite, ia acabar pior ainda.

Então, numa dessas escolhas da vida, decidi que meu alterego são coisas, cores, temperaturas ou formas desformes. E de verdade, não há melhor forma de definir quem eu sou.

Eu não quero ser ninguém além disso. De resto, vou ali tentando me encontrar.

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