Depois que eu saí da faculdade, aquela que reclamei todo santo dia e todo dia santo, eu não fui mais a mesma, e confesso que sou mais infeliz agora.

Posso dizer que a formatura foi o divisor de águas na minha vida. Eu reclamava da faculdade, mas fazia planos mesmo que absurdos para quando tudo terminasse e agora vejo que é tudo diferente.

No mínimo, eu deveria estar morando em Porto Alegre, mas não, estou todos os dias escondida atrás de uma mesa de escritório. Mas não é isso o que me faz infeliz.

Eu tenho planos mas hoje eles não são mais absurdos, eles são para serem realizados se eu der um passo de cada vez. Estou tendo que esquecer o meu imediatismo, a minha impulsividade e de certa forma, a falência desse motorzinho me frustra.

Tenho conseguido recuperar minha espontaneidade e é nisso que tenho me agarrado. Minha ansiedade é minha arma, mas apontada para mim. É ela que me mata cada dia um pouco mais, já prometi um milhão de vezes para as pessoas, para mim, para tudo e todos que eu iria mudar, mas confesso que não estou me saindo bem.

Só que agora me recuso a ter crises, seja ela do que for. Eu NÃO estou estressada, eu NÃO estou com dores descomunais na cabeça, eu NÃO sinto enjoos, eu NÃO tenho mais tontura, eu NÃO tenho mais tosse alérgica… e vou me recusar a ter.

Tô sem $ pra voltar pra acadêmia, aliás, sem grana que não seja pra pagar contas do escritório, mas isso me faz pensar em alternativas. Não gosto do comodismo, da limitação, gosto de opções mesmo que eu tenha que fazê-las.

E hoje eu sou assim, um lado que vive e outro que frustra. Sou essa bipolaridade toda, que sonha preferindo acordar.

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Nós, os malucos, temos um lema Tudo na vida é um problema Mas nunca tente nos acalmar Pois um maluco pode surtar Os nossos planos são absurdos Tipo gritar no ouvido dos surdos Mas todo mundo que é genial Nunca é descrito como normal

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