Sou daquelas pessoas que um dia na adolescência decidiu, talvez por uma grande decepção ou por autodefesa mesmo, que não iria casar e jamais colocaria um filho no mundo,. Precaução é tudo na vida da pessoa.

Pois bem, nos momentos solitários tenho mania de escutar músicas em inglês e tentar traduzí-las, para estudar mesmo,  treinar, já que depois que me formei não tive mais contato com o idioma, porém, hoje uma frase me chamou atenção.

Favor, não comentar sobre meus péssimos gostos musicais.

A música,  talvez conhecida de muitos, era “Have You Ever Really Loved A Woman?” do  Bryan Adams. Gosto do ritmo, é calma, mas enfim, a parte que me refiro diz +/- isso:

E quando você puder ver seus filhos que ainda não nasceram dentro dos olhos dela você saberá que realmente ama uma mulher

Aí me perguntei se isso existe. Será mesmo que acontece? Amar e saborear isso? Sou defensora de que gostar de alguém sempre é uma coisa boa, desde que não seja de forma excessiva. Eu não consigo ver filhos na minha vida. Tenho medo.

Uma época da minha vida cogitava a possibilidade de adotar uma criança porque sempre senti raiva daquelas que diziam que quem preferia ter filho em cesárea não é tão mãe quanto quem optou pelo parto normal. Ser mãe adotiva me tornaria menos mãe? AH VÁ!  Mas também ter um filho pra provar pro mundo qualquer coisa que seja, nunca é legal.

Filhos pra mim é planejamento. Planejamento porque vou odiar não ser presente, não poder colocar para dormir e não poder ver os primeiros passos. E obrigatoriamente, a primeira palavra vai ter que ser ‘mamãe’, me recusarei a ouví-lo até assim dizer. hahaha

Tudo na vida é questão de planejamento… até o dia em que tu se apaixona, ama, e acha que a possibilidade de juntar os trapos seja uma boa ideia.

Vai de cada um de manter o foco ou deixar acontecer. Eu tenho deixado e se querem saber, está sendo bem bom!

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Nós, os malucos, temos um lema Tudo na vida é um problema Mas nunca tente nos acalmar Pois um maluco pode surtar Os nossos planos são absurdos Tipo gritar no ouvido dos surdos Mas todo mundo que é genial Nunca é descrito como normal

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